E se pautássemos assim:..


Aos Jovens

De todos os problemas que podemos enfrentar, como indivíduos normais ou gente com perspectivas, procuremos sempre buscar meios positivos para concertar a situação. As soluções devem, na medida do possível, ser reais e em conformidades com a nossa realidade. Muitas vezes buscamos palavras bonitas para alegrar os demais e assim perdemos a oportunidade de resolver o problema que nos afecta. 
Depois das reflexões feitas e partilhadas pelos nossos contribuintes e escritores torna-se importante acolher, considerar, reconsiderar e destacar as propostas solutivas que, como jovens, nos podem ajudar bastante em perspectivas de melhoria da nossa vida ou perfil de jovens.
A primeira alternativa, antes de qualquer outra, para tentarmos resolver o problema de desemprego, a falta de trabalho e por consequência pobreza, é a formação. A formação constitui a fase preliminar para adquirir conhecimento sobre qualquer trabalho. Ao falarmos, aqui, de formação não queremos determinar nenhuma formação. 
Desde o nosso ponto de vista, especificar o tipo de formação não é o mais importante. Quer dizer, não importa se a formação que vamos ter é formal ou informal. O que é prioridade é que cada indivíduo, no contexto em que se encontre, busque saber fazer alguma coisa. Seria melhor se todos pudéssemos conseguir uma formação formal em uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente. Mas sabemos que pelo contexto do qual viemos isso não é possível. Ora não têm as condições ora, por si só, os nossos jovens não conseguem iniciar e terminar a formação formal.
Esqueçamos um pouco os projetos  globalistas como o da ONU, da agenda 2030. Porque só nos distraem e ofuscam a nossa visão, visto que mudam o nosso ponto de onde vemos as coisa. Esse tipo de projectos serve para os países desenvolvidos. Para nós não funciona, porque é extra-contextual. Parece banal, mas um dos entrevistados dizia que precisamos transformar a nossa realidade em oro. Não vamos começar do oro para o oro, mas desde o nosso contexto precisamos criar o que é nosso desde o que é nosso. Se, como jovens, não buscamos saber algo, se não dominarmos uma arte é claro que estaremos condenados a morrer pobres, caso não roubemos, não matemos , não vendamos drogas e não nos prostituamos.

Ao governo de Moçambique

Normalmente escrever algo sobre o governo parece perda de tempo. Porque sabemos que raras vezes nos podem ouvir ou ler. Os que falariam com o governo seriam aqueles que nos representam lá no parlamento que quase nos esqueceram. Se os parlamentares nos perguntassem o que gostaríamos que o governo fizesse pelos jovens diríamos, que o governo:
    Crie programas de apoio aos estudos e à busca de alternativas laborais. Uma educação que nos prepare para actuais e novas oportunidades de trabalho; fomentar o trabalho decente, de qualidade, impulsando a indústria, a inovação para conseguirmos um desenvolvimento económico sustentável.


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Revista Academus

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